“Surviving R. Kelly” foi um grande sucesso na Lifetime durante o ano passado. Sendo que, o documentário cumpriu o que décadas de denúncias, ações judiciais e protestos públicos frequentemente ignorados não fizeram. Isso devido ao fato de que esse sucesso fez com que ocorresse o encarceramento de R. Kelly.
Enquanto Kelly aguarda julgamento em uma prisão nos arredores de Chicago, “Surviving R. Kelly Part II: The Reckoning”, voltou as telas no dia 2 de janeiro. Durante esse período, de acordo com um comunicado da organização e da rede, ocorreu um aumento de 40% nas ligações para a linha direta da RAINN relatando diversas agressões sexuais. É importante lembrar que a RAINN (Rede Nacional de Estupro, Abuso e Incesto) é nada mais nada menos do que a maior organização de violência anti-sexual do país.
“Na sexta-feira e no sábado após a exibição de ‘Surviving R. Kelly Part II: The Reckoning’, a Linha Direta Nacional de Assalto Sexual da RAINN sofreu um aumento de 40% nas ligações”, disse o secretário de imprensa da organização, Erinn Robinson. “Estamos orgulhosos de ter feito parceria com a Lifetime neste projeto. Afinal, diariamente somos encorajados a trabalhar com a mídia para capacitar os sobreviventes de violência sexual a procurar a ajuda que eles precisam”.
“Estamos muito agradecidos por nossa parceria com a RAINN como parte de nossa Iniciativa ‘Stop Violence Against Women’. E, claro, por ver o salto nas ligações durante as exibições de ‘Surviving R. Kelly Parte II’, disse Brie Miranda Bryant, vice-presidente sênior de programação. “É incrível saber que o documentário incentivou conversas importantes e necessárias. Estamos extremamente orgulhosos de nossos sobreviventes por sua coragem de lutar e denunciar as agressões”.
