Chegou hoje a Netflix a trama “O Festival dos Trovadores”. A trama é drama turco, dirigido e roteirizado por Özcan Alper e com elenco que entrega uma atuação comovente e intimista, composto por Kıvanç Tatlıtuğ, Settar Tanrıöğen, Erkan Bektaş, entre outros.
A produção é adaptação do romance de Kemal Varol e promete envolver um público com um enredo triste, embora comum, que faz referência as dificuldades de comunicação e de expressão dentro das relações familiares mais íntimas.
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O filme aborda essas questões de uma forma diferente. Não coloca, por exemplo, o diálogo como a base de tudo, mas faz questão de ressaltar o quanto a presença física é importante, mesmo que com um silêncio que preencha, de fato, o espaço.
A trama é centralizada em um reencontro único e inesperado entre um músico itinerante interpretado por Heves Ali que nunca conheceu seu filho, Yusuf em 25 anos, o que vai acabar abrindo espaço para diversas mágoas do passado.
Ao longo da trama acompanhamos a reaproximação dos personagens, e a dependência e a urgência que um passar de ter pelo outro. Eles se reencontram em uma noite chuvosa, o que dá o tom para uma cena emocionante e de encher os olhos.
A produção ainda enfoca que, embora juntos, a jornada de reconstrução da relação entre eles, sobretudo de ressignificar o que houve, é uma jornada pessoal. E, assim, faz o público refletir sobre o caminho das suas relações e sobre as diversas formas de se fazer presente.
“O Festival dos Trovadores” é emocionante e impactante, uma obra que faz com que o público volte, a todo o tempo, o olhar para si e para as relações, sobretudo as que são pautadas em mágoas. Vale a pena assistir, se entregar e se emocionar com a trama.
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