É fato que desde a sua criação, em 1989, o Nintendo Game Boy foi muito bem aceito pelo público e pessoas de todo mundo adquiriram o dispositivo, uma caixinha cinza com uma tela verde que cabia no bolso. Ah, que nostalgia! Mas afinal, por que aquela telinha era tão verde? Será que não existiam tecnologias mais avançadas naquela época?
Bom, existir, existiam sim. Mas não era vantajoso para a empresa. O motivo? Era melhor se manter no barato e prático, com tecnologias já conhecidas e que os criadores tinham domínio, do que tentar estar “à frente do tempo”, investindo em tecnologias novas e caras, como a concorrência vinha fazendo.
Por isso, para manter um jogo a um preço acessível, que pudesse atender a um número maior de pessoas e ainda oferecesse um lucro maior à empresa, o designer do Game Boy, Gunpei Yokoi, junto de seus colegas de trabalho, resolveu simplificar a situação, além de que, com essa tecnologia, a bateria duraria muito mais tempo. Ainda tem aquela brincadeira de que o jogo é igual o Nokia Tijolão, passa anos e anos e ele ainda funciona. Realmente, a Nintendo queria um produto durável – e conseguiu com sucesso.
Ainda, falando da corzinha verde do nosso amigo de infância, foi devido à retroiluminação que a empresa decidiu deixar a tela dessa cor. Isso porque, para um videogame portátil dos anos 80, era muito mais simples colocar pixels pretos numa tela verde. E assim foi. Depois de algum tempo, o Game Boy foi substituído pelo Nintendo Game Boy Pocket, uma versão, dessa vez, com a tela branca, para a alegria de muitos e infelicidade de outros.
Diante disso, analisando o passado, era estranho pensar em algo assim para os dias de hoje, mas fato é: a cor verde da tela do Nintendo Game Boy deixou marcas nos nossos corações e sempre será lembrado dessa forma por nós, seja com o Pokémon ou o amado Super Mário.
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