No mês de Setembro a Netflix traz ao seu catálogo séries e filmes que marcaram décadas, a fim de resgatar o público desses e diversificar os seus assinantes. É o caso, por exemplo, da trama “Laranja Mecânica”, ficção científica que marcou o ano de 1971.
A trama foi baseada em um romance do autor Anthony Burgess publicado em 1962 e foi adaptado pelo cinema pelo diretor Stanley Kubrick. Um dos seus fatores de sucesso é a sua ambientação, feita em uma Grã-Bretanha distópica, próxima ao futuro.
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Tem ainda como foco a abordagem de assuntos econômicos, políticos e sociais, como, por exemplo, a recorrência de gangues jovens e da violência e, ainda, faz menção a psiquiatria como um tabu social da época. Todos esses questionamentos são feitos por meio de imagens intensas e, até mesmo, violentas.
A forma como é retratada a violência, de maneira mais crua e, sem rodeios, possível, fez com que o filme fosse um clássico de audiência, sobretudo pelo impacto social que causou. A trama foi, portanto, aclamada por críticos e pelo público.
Sinopse
A produção tem como protagonista Alexander Delarge, que lidera uma gangue criminosa formada por jovens britânicos. O líder, então, é preso em um dos seus ataques e, após a condenação, a fim de reduzir a sua pena, ele concorda em se tratar na ala psiquiatra.
O tratamento, porém é, no mínimo, perturbador. Delarge é obrigado a ver cenas de sexo e de violência incessantemente, chegando até mesmo a passar mal. Os anos se passam e, quando liberto, ainda que com claros problemas psicológicos, o personagem é vítima da vingança das pessoas do seu passado.
Diante de tudo isso, Alex pula de uma janela na tentativa de cometer suicídio. A tentativa culmina em uma melhora significativa das funções mentais do personagem. Porém, em uma reviravolta, o público o transforma em um mártir e ele recebe suborno do governo para manter a imagem, se tornando uma estrela.
“Laranja Mecânica” é perturbador, ainda que curioso.
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