Brad Pitt, o astro e produtor do drama de ficção científica “Ad Astra”. de James Gray, disse que esse filme é muito pessoal e, de certa forma, lidava com o conceito moderno de “masculinidade”. O filme estreia mundialmente em Veneza nessa quinta-feira.
“Em retrospecto, o que James e eu estávamos procurando era essa definição de masculinidade”, disse Pitt em uma entrevista coletiva, ao lado de Gray e da co-estrela Liv Tyler. “Nós dois crescemos em uma época em que nos pediram para sermos fortes … e há um valor nisso, mas também uma barreira. Afinal. você está escondendo algumas daquelas coisas das quais sente vergonha. Todos escondemos e carregamos dores e feridas individuais. ”
Pitt interpreta Roy McBride, um astronauta que seguiu os passos de seu pai. A relação entre os dois homens é central para o filme. Sendo que o pai de McBride é interpretado por Tommy Lee Jones.
“Estávamos fazendo as perguntas como, existe uma definição melhor a respeito da masculinidade para nós … um melhor relacionamento com os entes queridos, com seus filhos e conosco?”. O ator disse que ele e Gray não tinham um “relacionamento masculino normal” porque eles eram “abertos a compartilhar sentimentos, falhas percebidas ou erros” um com o outro.
Pitt também disse que “Ad Astra” foi um dos filmes mais desafiadores que já trabalhou. Não devido ao fato de que o filme se passa no espaço sideral, e sim devido ao tema em questão. Admitiu também que “compartilhou algumas histórias de desconforto” a respeito do espaço sideral com George Clooney, que estrelou em “Gravidade”.