Adele Haenel, a estrela do filme premiado em Cannes “Portrait of a Lady on Fire” alegou que o diretor Christophe Ruggia a assediava sexualmente enquanto era mais nova.
Haenel disse ao site de investigação francês, Mediapart, que o diretor responsável por dirigir seu drama em 2002 “The Devils” a assediou mais de uma vez. Além disso, a atriz também informou que contou a várias pessoas anos atrás, sobre os incidentes, contudo, resolveu levar isso ao público depois de ser influenciada pelo documentário de Michael Jackson, “Leaving Neverland”.
Ruggia negou vigorosamente as acusações, chamando-as de difamatórias. Em comunicado à Mediapart, ele disse que ele e Haenel desfrutavam de um relacionamento “profissional e afetuoso” que não era de modo algum desagradável.
A Mediapart publicou anteriormente uma longa investigação sobre várias alegações de assédio sexual e má conduta pelo fundador da EuropaCorp, Luc Besson. Em seu relatório sobre Haenel e Ruggia, o site informou que conversou com vários colegas e amigos de Haenel e teve acesso a documentos que faziam backup de sua conta.
Em “The Devils”, filmado aos 12 anos de Haenel, a atriz estrelou como um das irmãs fugitivas. Ela disse que, depois que o filme foi concluído e foi ao ar, Ruggia continuou a fazer muitas estreias até os seus 15 anos, criando assim, um ambiente de assédio sexual permanente por meio de toques indesejados no tronco, coxas e beijos no pescoço.
No relatório do site, Haenel disse que espera que sua história ajudasse a colocar um fim ao abuso de mulheres e crianças.